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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Meirelles diz que mudanças na Previdência podem evitar outra reforma por décadas

Data da notícia: 2017-05-13 11:14:40
Foto: Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil
ministro da Fazenda,Henrique Meirelles, fala na cerimônia da posse da nova diretoria da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro

O O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na sexta-feira(12) que, se a reforma da Previdência entrar em vigor com as regras do relatório aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados, não serão necessárias outras mudanças em décadas.

De acordo com Meirelles, a reforma feita nos termos do atual relatório é suficiente para garantir uma economia de R$ 600 bilhões em 10 anos, cerca de 75% do previsto na proposta original do governo, de R$ 800 bilhões.

“É um número que está dentro das nossas expectativas. Outra reforma não seria necessária nos próximos anos, com este projeto como está aprovado”, disse o ministro, em entrevista após participar da posse da nova diretoria da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio), no Hotel Copacabana Palace.

Mesmo com a perspectiva positiva, Meirelles destacou que tudo depende do crescimento do Brasil, da situação fiscal e da evolução demográfica nos próximos anos. Segundo o ministro, a reforma atende às necessidades do país, mas, se houver mudanças significativas no texto no plenário, a situação será diferente. “Vai depender de uma série de favores, mas, se for aprovada como está, acreditamos que esta reforma pode tornar desnecessária outra reforma por algumas décadas.”

O governo avalia que não haverá novas demandas dos parlamentares por mudanças no texto. “A nossa expectativa é que não, porque o momento da discussão se dá exatamente na confecção e na aprovação do relatório na comissão especial, e essa fase já passou”, afirmou Meirelles.

Calendário

O ministro da Fazenda espera que a Câmara vote a reforma ainda em maio para que o texto siga para análise do Senado. No entanto, como o tema é complexo, Meirelles diz que não haverá prejuízo significativo se a votação dos deputados ficar para junho ou até para agosto, após o recesso parlamentar.

Segundo ele, a reforma da Previdência é aguardada há décadas e não faria diferença esperar mais dois ou três meses. O ministro ponderou, no entanto, qu,e para a recuperação do nível de confiança na economia brasileira e da atividade este ano, quanto mais cedo, as mudanças forem aprovadas, melhor.

Fonte: Cristina Indio do Brasil - Agência Brasil






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